O Brasil segundo os Brasilienses (Brasilienses, não Candangos das cidades satélites).
Na perspectiva brasiliense, o bioma Amazônico é representado (falta o Acre), abrangendo desde Roraima até Mato Grosso do Sul, regiões de baixa densidade demográfica e em grande parte com atividades econômicas caracterizadas pela agropecuária (exceto a Zona Franca de Manaus, representada como uma zona de maquilação industrial).
A região sul do país com melhores indicadores sociais e econômicos e onde um grupo minoritário fala em separatismo é confundida com a edição número 11 (onze) do Big Brother.
São Paulo e Rio de Janeiro assim com Minas Gerais são visto como regiões hostis e que devem ser evitadas, embora o brasiliense tenha suas origens no antigo estado da Guanabara.
Por fim, a terra dos candangos, a região nordeste é tida como deserto, embora boa parte do Congresso Nacional o tenha como "curral eleitoral", logo um espaço muito importante para o brasiliense que vive do setor de serviços possa, desprezar nas próximas eleições.
O Brasil segundo os Gaúchos de Porto Alegre
Na perspectiva do portoalegrense (só é gaúcho em setembro na semana Farroupilha), a geografia brasileira é retratada pela marcha dos descendentes de italianos e alemães que migram com a expansão da fronteira agrícola que passa pelo oeste do Paraná e chega à Amazônia Ocidental, onde na sombra com temperaturas de 40º C, tem MTG e chimarrão.
A costa Atlântica é dividida em praias próximas (litoral catarinense) e praias distantes (litoral nordeste).
A maior parte da região sudeste é tida como a dos "fregueses" do Grêmio e do Inter, que na base do coice e manotaço bate (literalmente) os grandes clubes de futebol de Curitiba, São Paulo, Rio e BH.
Apenas três unidades da federação são corretamente mencionadas, Piauí, corretamente localizado, Rio Grande (do Norte) e Espírito Santo que sofre da síndrome do Acre.
O Brasil segundo os paranaenses (resta saber qual deles)
Segundo os paranaenses (se veem na Europa) subdivididos em:
- Curitibanos (também conhecidos como micos leões dourados por estarem em extinção) que abrange a região de ocupação antiga, a partir do século XVII, com a mineração, a erva mate, a madeira (araucária) e o troperismo nos Campos Gerais;
- Paulistas, que ocupam o norte do estado a partir do final do século XIX e inicio do século XX com a cafeicultura, que falam interior, porta, porteira e moram em Londrina;
- Gaúchos que abrange o sudoeste, ocupado somente a partir de meados do século XX, com a migração de descendentes de alemães e italianos expropriados pelo processo de minifundização nas colônias no Rio Grande do Sul.
O Acre não existe!
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