As tradicionais sacolas plásticas, de grande difusão no mercado por sua praticidade, resistência e custo, podem estar com os dias contados, tendo em vista a postura de legisladores, que em sintonia com o anseio de setores da sociedade civil organizada defendem o banimento das sacolas plásticas no comércio como embalagem.
Polêmicas a parte sobre novas leis, tal proposta se justifica em razão da resistência deste material, que se acumula nas ruas, praças e parques quando dispensadas indevidamente e que são levadas pelo vento e principalmente pelas chuvas aos milhares por que não dizer milhões para os rios e lagos e por meio destes até aos oceanos, onde se transformam em uma "sopa" de partículas plásticas, pois embora resistentes e portanto difíceis de serem degradadas na natureza, se fragmentam e permanecem assim como o plâncton em suspensão sendo absorvidas e ou acrescidas na cadeia alimentar marinha.
A imagem ao lado é do cartaz do curta-metragem Plastic Bag, do diretor Ramin Bahrani, foi aclamado no festival de cinema ambiental de Washington. O filme de 18 minutos, narrado por outro cineasta, o alemão Werner Herzog, mostra os “dilemas existenciais” de um saco plástico de supermercado, que vai permanecer por séculos no ambiente.
Assista aqui, o curta-metragem e difunda o uso das boas e "velhas" sacolas de tecido, a muito já usadas por nossas avós, que diferente de nós não são ecologistas nem querem salvar o mundo, mas com toda sua simplicidade e sabedoria praticam a sustentabilidade que tanto falamos mas que pouco praticamos, pois tal postura exige mudança de hábitos e costumes associados ao nosso modelo e estilo de vida onde tudo é descartável.
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